sábado, 8 de outubro de 2011

Freio no consumo

Não sou nenhum exemplo, mas acho que o pouco que eu tenho hoje se deve ao fato de eu não acompanhar a moda, não ir ao salão toda semana, não ter 1 zilhão de sapatos, cremes, maquiagem, o melhor celular ou o melhor carro parcelado em 200 vezes, ou sei mas lá o que as pessoas tanto compram. O que eu compro faz a economia girar, consigo viver, comer, me vestir, me divertir, e ser feliz. A vida em outro país tem reforçado ainda mais que ninguém precisa de tanta coisa pra viver. Saí de São Paulo, lugar onde trabalha-se muito, ganha-se bem, e consome-se desenfreadamente. Vim para a Europa, em plena crise, com uma mala de roupa, uns cds, e alguns porta retratos. Comprei coisas sim, não sou de ferro, estava em liquidação. Mas prefiro uma viagem a uma bolsa. Não é uma crítica, é uma visão da vida. O incrível é que quando eu estava em São Paulo, poderia até preferir a viagem, mas comprava a bolsa. Um comportamento coletivo que faz parte da alma da cidade. Para minha sorte, fui exorcisada (rsrs). Quero ser exemplo para meu filho, afinal, mesmo que não quisesse, eu serei.

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