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quarta-feira, 14 de março de 2012

KONY 2012 e nós

Clique na imagem para ver o vídeo
O vídeo já tem mais de 100 milhões de views, então já não é novidade.
É obrigatório. Quem não viu, tem que ver. Eu, tive todas as reações que o vídeo tem como objetivo:
não pisquei os olhos, me envolvi, chorei, comprei a ideia, me mobilizei. A vontade era de levantar da cadeira e sair por aí ajudando a divulgar a campanha do Kony, ajudando as pessoas, o mundo. Me senti com poder. Pensei que o idealizador além de ganhar um Nobel vai ganhar também um leão em Cannes.
Minha atitude imediata: postar no Facebook.
Poucos likes, alguns comentários. E vejo que as pessoas já começaram a criticar a ação.
Porque é tudo estratégia americana, são os "bonzinhos" da história, porque têm interesses políticos pela região, e as pessoas, ingenuamente e ignorantemente estão promovendo a campanha sem saber profundamente o que estão a fazer.
Eu sabia muito bem o que eu estava fazendo.
O rapaz é americano, ele tinha 2 opções: ignorar ou ajudar. Resolveu ajudar. Ele poderia, como muitas outras organizações, doar coisas, criar uma estrutura mais digna (aliás, que também o fez), mas foi além. Tentou resolver na raiz do problema e tentou, com as ferramentas que têm em mãos.
Iria pedir ajuda a quem afinal? A outro país? A própria África? Aos pais? A Europa? Ah sim, devia ter pedido à Grécia.
(Ironias a parte) Ele pediu às pessoas e ao Governo Americano. So what? Interesses políticos, sim, vão tomar posse do território? Não. E não foi essa a motivação. E eu, ingenuamente, acredito nisso.
Mais do que divulgar o Kony, fez com que as pessoas sentissem o "poder" nas mãos, o que é muito importante para qualquer povo de qualquer nação. Principalmente países corruptos que o povo precisa se mexer para mudar alguma coisa (se identificou?).
Que a discussão não tire o foco do problema, as crianças continuam sendo sequestradas por Kony.
O assunto é um pouco polêmico, e até que alguém me convença do contrário, eu acho toda a campanha muito boa e nobre.