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sexta-feira, 16 de março de 2012

Quando o filho fica doente II

Quando levei meu filho ao PS, ele tomou um banho frio e teve de tomar antibiótico, uma experiência bem chata, como eu relatei aqui. Quando o levei a um pediatra Waldorf, ele perguntou:
"Como foi seu parto?" Eu: "Que?" Imagina a minha cara com a pergunta.

Ele perguntou se meu filho nasceu com cordão umbilical no pescoço e quantas voltas tinham. Explicou que os cordões no pescoço prejudicam um pouco o desenvolvimento da região, que os ossos podem não ficar encaixados como deveriam, e por isso que meu filho tinha problemas recorrentes de ouvido.

Naquele momento tudo era muita piração pra mim, e por isso fui dar uma pesquisada sobre o médico (um dos poucos dessa linha em Portugal). O cara simplesmente tem um currículo fantástico, médico, pediatra, otorrino, homeopata e Waldorf, com formação em tudo quanto é lugar do mundo. Devia mesmo saber o que estava falando.
Esse tipo de medicina acaba exigindo muito mais estudo e conhecimento do que a medicina tradicional, porque vai além, então por mais louco que pareça, tem um embasamento extraordinário.

Dar antibiótico é fácil. Difícil é avaliar um contexto em profundidade.
Estou feliz por achar um médico por aqui, porque essa é sempre uma tarefa difícil.
E além de tudo, ele é brasileiro.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Quando o filho fica doente

Não há sensação pior. Fora o sentimento de impotência, me sinto refém dos médicos. O que eles falam é lei, como é que se contraria??

Cheguei ao hospital com meu filho no colo meio "mole" de febre. Estamos no inverno, e ele estava bem agasalhado.
A médica: Tira a roupa dele, vamos dar um banho morno.
-Como??
-Temos que baixar a temperatura.
-Não posso fazer isso em casa?
-Ele não pode sair daqui assim.
E porque ele não podia sair de lá com febre, fomos lá, eu com o coração apertado, vontade de chorar, de pegar meu filho e ir embora. Banho eu dou em casa. E ele comportadinho obedecendo a enfermeira que começou a colocar água fria na banheira. Que dó.
O que fez baixar a temperatura mesmo foi a medicação. Mas a médica tinha que fazer a ceninha porque viu uma criança grande, no colo, toda agasalhada. Aí era pano pra manga, não posso nem criticá-la.

Meu filho tinha infecções de garganta e ouvido muito frequentes até os 2 anos. Não é nenhuma novidade porque é muuuito comum, mas para uma mãe de primeira viagem, tudo é novidade.
Depois que ele começou um tratamento homeopático tudo mudou. Ele conseguiu superar infecções sozinho, só com a homeopatia. E depois de certo tempo, nunca mais ficou doente.
Até o dia de ontem. Uma otite braba.
Fiquei muito assustada quando vi o ouvido dele sangrar, e aí fomos ao hospital, cientes e decididos a aceitar o antibiótico, o vilão da história que consegui evitar por tanto tempo.

Dei mesmo, consciente. Já sofri mais com isso, hoje não sofri. Já quis ser mais radical, agora não quero. Quero mesmo é ver meu filho bem.

O que ele tem é otite média. A adenoide que ele tem piora a situação da respiração, e aí piora tudo. Isso porque me recusei a fazer o tratamento da adenóide com corticóide que a otorrino mais ferrada e cara do Brasil receitou. Agora (e sempre) estou revendo meus conceitos.

Dr. Dauzio Varella explica o que é a tal otite, e se enquadra perfeitamente no caso do meu filho. Mas acho que ele ficou tão fortalecido com a homeopatia, que só teve febre no momento da consulta. Depois nem precisou mais da merda do banho e nem de medicação.

Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
A otite externa é uma infecção da região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo que termina numa membrana chamada tímpano. Sua função é localizar a fonte sonora, amplificá-la e levá-la até a segunda região, a orelha média, onde se localiza a tuba auditiva, ou trompa de Eustáquio, que estabelece ligação com o nariz. Na orelha média, o som é amplificado mais ainda, até atingir a orelha interna formada pela cóclea e os canais semicirculares (ou labirinto). Infecção na orelha média é chamada de otite média.
Causa
A otite média aguda é uma infecção por bactérias e vírus que provoca inflamação e/ou obstruções que se não for tratada pode levar à perda total da audição. Costuma ocorrer durante ou logo após gripes, resfriados, infecções na garganta ou respiratórias. É um tipo de otite comum em crianças, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.
Sintomas
Os principais sintomas são: dor muito forte, diminuição da audição, febre, falta de apetite, secreção local. Nos casos mais graves, pode ocorrer a ruptura da membrana do tímpano e ser eliminada uma secreção purulenta misturada com sangue.
Diagnóstico
O diagnóstico se baseia no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos como o otoscópio e o microscópio.
Vacinas
Vacinas contra o Haemophilus influenza e o Streptococcus pneumoniae protegem as crianças de uma série de infecções menores, entre elas a otite média e a amidalite. Especialmente a vacina contra o pneumococo, consegue reduzir a incidência de otite em 6% ou 7% da população infantil.
Tratamento
O tratamento requer o uso de antibióticos e analgésicos. Em dois ou três dias, a febre desaparece, mas a audição pode leva mais tempo para voltar ao normal. Se a perda auditiva não regredir, pode ser sinal de secreção retida atrás da orelha média, que será retirada cirurgicamente através de uma pequena incisão no tímpano.
Recomendações
* Procure atendimento médico sempre que você ou seu filho/a tiver dor de ouvido para prevenir complicações mais sérias;
* Não se automedique nem siga sugestões de conhecidos para aliviar a dor de ouvido;
* Proteja o ouvido contra a entrada de água;
* Evite o uso de cotonetes que podem retirar a cera protetora do ouvido ou machucá-lo;
* Limpe, com freqüência, as secreções nasais provocadas por gripes e resfriados, para evitar que o catarro se acumule no nariz e na garganta. Essa recomendação vale especialmente para em bebês e crianças pequenas;
* Não amamente seu bebê deitado. Essa posição favorece a entrada de líquidos em sua tuba auditiva;
* Vacine seu filho contra a gripe.