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sexta-feira, 16 de março de 2012

Quando o filho fica doente II

Quando levei meu filho ao PS, ele tomou um banho frio e teve de tomar antibiótico, uma experiência bem chata, como eu relatei aqui. Quando o levei a um pediatra Waldorf, ele perguntou:
"Como foi seu parto?" Eu: "Que?" Imagina a minha cara com a pergunta.

Ele perguntou se meu filho nasceu com cordão umbilical no pescoço e quantas voltas tinham. Explicou que os cordões no pescoço prejudicam um pouco o desenvolvimento da região, que os ossos podem não ficar encaixados como deveriam, e por isso que meu filho tinha problemas recorrentes de ouvido.

Naquele momento tudo era muita piração pra mim, e por isso fui dar uma pesquisada sobre o médico (um dos poucos dessa linha em Portugal). O cara simplesmente tem um currículo fantástico, médico, pediatra, otorrino, homeopata e Waldorf, com formação em tudo quanto é lugar do mundo. Devia mesmo saber o que estava falando.
Esse tipo de medicina acaba exigindo muito mais estudo e conhecimento do que a medicina tradicional, porque vai além, então por mais louco que pareça, tem um embasamento extraordinário.

Dar antibiótico é fácil. Difícil é avaliar um contexto em profundidade.
Estou feliz por achar um médico por aqui, porque essa é sempre uma tarefa difícil.
E além de tudo, ele é brasileiro.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo"

Sobre a tal "maternidade consciente", o texto da Ligia me fez refletir sobre minha própria história e que ainda há sempre tempo para mudar. Pesquei alguns trechos para postar no Cdesimples.
(...)Ter filhos é um convite irrecusável que a vida nos faz para aprender coisas que nunca aprenderíamos de outra maneira e a rever nossos próprios conceitos e posturas. Infelizmente, não são todas as mulheres-mães que aproveitam essa chance mágica de aprendizado (...). Mas isso não é assim tão condenável porque, afinal de contas, ninguém nasceu sabendo ser mãe... Ser mãe é algo que se aprende enquanto somos.
Quando uma mulher descobre que está grávida, ela pode passar os nove meses da gestação e grande parte de sua experiência como mãe apenas reproduzindo o que ouviu do senso comum – mãe, avó, vizinha, amiga, sogra, jornais, televisão, novela, ou qualquer outra fonte de informação –, ou pode ir ativamente em busca de conhecimentos sobre como viver sua gravidez (...)
Ela compra uma infinidade de coisas o enxoval do seu bebê, muitas das quais não sabe nem se realmente vai utilizar, porque, afinal, “todo mundo faz isso e todo mundo diz que precisa”. (...)
O que hoje buscamos é uma forma de ser mãe que liberte e fortaleça a mulher, que lhe dê autonomia, coragem e que fortaleça sua auto-estima, colocando-a como peça de mudança ativa no mundo. E que essa mulher, assim liberta, corajosa, autônoma e com a auto-estima em dia, tenha condições de criar filhos com base no respeito, apego, afeto e amor. Sem violência, qualquer que seja ela.
Vivemos numa época de resgate da consciência ecológica, por termos chegado a um ponto crítico em termos ambientais. E, pelo mesmo motivo, vivemos um resgate pela maternidade ativa, consciente, conectada, intuitiva, porque chegamos a um ponto humano também muito delicado. Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo. E isso passa, diretamente, por nossas escolhas enquanto mães. (...) 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mundo paralelo

Estou sem palavras para descrever a minha surpresa e encantamento e ao mesmo tempo me perguntando como eu vivi os quase 4 anos do meu filho sem conhecer a BLOGOSFERA MATERNA?
Sabe quando você se sente a última a saber? Uma sensação até ruim, mas boa pela descoberta? Então, estou assim. Pasma.
Eu conhecia um blogzinho aqui e outro ali, mas não é disso que estou falando. É dessa verdadeira REVOLUÇÃO! Parece que todas as mães do mundo estão na tal blogosfera, um conteúdo que eu precisaria de anos para me atualizar.
O que mais me impressiona, é que eu achava que sabia o que rolava na internet, era publicitária, meu trabalho era saber isso. Mas eu não sabia. Não com essa profundidade.
E acredito que publicitários, em geral, estão muito ocupados com outras coisas porque também não sabem. Não vi nenhuma, sim, NENHUMA marca associada a algum projeto, no mundo enoooorme que é a blogosfera materna.
O sentimento também foi de orgulho. As mães brasileiras estão realmente dando um show a parte.
Engraçado que eu me achava um pouco "louca" no meu mundinho social, me chamavam de corajosa, porque não conheço ninguém que tenha largado a carreira para se dedicar a uma "maternidade consciente", ou ainda pior que é sair do país com um filho no colo, até descobrir que milhares de mães não só fazem isso, como já estão voltando com o pão (enquanto eu, ingenuamente, estou indo com a farinha).
Elas já são mães empreendedoras, dos seus blogs nasceram amizades, que nasceram ideias, que nasceram portais, e hoje muitas vivem 100% dedicadas a isso, fizeram disso um negócio. Como, eu não sei exatamente. Mas elas não mediram esforços para criar conteúdo da melhor qualidade. Uma união tremenda de gente de todo lugar do mundo!
Acho que dois fatores potencializam essa nova atitude:
1. As dificuldades da mãe de primeira viagem
2. Convívio social restrito: o computador é a porta para o mundo social, numa licença maternidade ou num outro país
Seria impossível listar todos os blogs que vi, e nem sei ainda o tamanho desse mundo paralelo, mas alguns portais já nasceram justamente para organizar todo esse material, então fica mais fácil:






 (este não é um portal, mas o conteúdo é em vídeo e de um profissionalismo admirável)

Parabéns a TODAS as iniciativas! Eu vi milhares ontem, de todos os tipos e tamanhos, e vou acompanhar todos a partir de agora!