quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo"

Sobre a tal "maternidade consciente", o texto da Ligia me fez refletir sobre minha própria história e que ainda há sempre tempo para mudar. Pesquei alguns trechos para postar no Cdesimples.
(...)Ter filhos é um convite irrecusável que a vida nos faz para aprender coisas que nunca aprenderíamos de outra maneira e a rever nossos próprios conceitos e posturas. Infelizmente, não são todas as mulheres-mães que aproveitam essa chance mágica de aprendizado (...). Mas isso não é assim tão condenável porque, afinal de contas, ninguém nasceu sabendo ser mãe... Ser mãe é algo que se aprende enquanto somos.
Quando uma mulher descobre que está grávida, ela pode passar os nove meses da gestação e grande parte de sua experiência como mãe apenas reproduzindo o que ouviu do senso comum – mãe, avó, vizinha, amiga, sogra, jornais, televisão, novela, ou qualquer outra fonte de informação –, ou pode ir ativamente em busca de conhecimentos sobre como viver sua gravidez (...)
Ela compra uma infinidade de coisas o enxoval do seu bebê, muitas das quais não sabe nem se realmente vai utilizar, porque, afinal, “todo mundo faz isso e todo mundo diz que precisa”. (...)
O que hoje buscamos é uma forma de ser mãe que liberte e fortaleça a mulher, que lhe dê autonomia, coragem e que fortaleça sua auto-estima, colocando-a como peça de mudança ativa no mundo. E que essa mulher, assim liberta, corajosa, autônoma e com a auto-estima em dia, tenha condições de criar filhos com base no respeito, apego, afeto e amor. Sem violência, qualquer que seja ela.
Vivemos numa época de resgate da consciência ecológica, por termos chegado a um ponto crítico em termos ambientais. E, pelo mesmo motivo, vivemos um resgate pela maternidade ativa, consciente, conectada, intuitiva, porque chegamos a um ponto humano também muito delicado. Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo. E isso passa, diretamente, por nossas escolhas enquanto mães. (...) 

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