sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Animais e crianças

No início deste ano, adotamos um gatinho.
Nunca fui muito de gatos, admito que era um certo preconceito, aquele de "ah, gato não é fiel, não é como um cachorro". Claro, o gato não é um cachorro! Mas é muitíssimo interessante ter um gato. Acho saudável para uma criança ter o convívio de um animal em casa.
Me conhecendo como conheço, eu nunca teria um gato quando meu filho era bebê. Não deixaria nem chegar perto. Agora que as coisas estão tão diferentes, estou aprendendo muito fazendo coisas que eu achava que "nunca faria".
O problema é ter um gato convivendo com uma criança que nunca foi acostumada com animais.
Meu filho se tornou o perseguidor oficial do gato. Onde o gato está, ele está atrás se arrastando no chão, embaixo da mesa, embaixo da cama, e onde mais o gato tenta se esconder. É um tal de puxar o rabo daqui, assustar ali, jogar a bola na cara do gato lá... uma loucura.
O que me deixa chateada é ter que chamar a atenção do meu filho toda hora, já está me desgastando. Parece que estou protegendo o gato, pedindo a todo momento para deixar o gato em paz. Vai que ele acha que eu estou dando mais atenção pro gato e não pra ele. Rola um ciúme natural né... Esperei o mês todo para ver se era só por causa da euforia da novidade, mas já faz um mês e meio e o perseguidor está se tornando cada vez mais profissional. Acho que só a idade mesmo para superar.

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