sexta-feira, 16 de março de 2012

Waldorf para um mundo melhor (não é um slogan!)


Esses dias, conversando com uma amiga, contei que gostaria que meu filho frenquentasse uma escola Waldorf, que o pediatra é Waldorf, etc. Como ela nunca tinha ouvido falar, eu tentei explicar.
Mas confesso que não foi tão fácil, falei sobre materiais naturais, respeito à individualidade da criança, desenvolvimento das aptidões artísticas, etc. E ela me olhava com jeito de "conta mais", porque tudo estava numa âmbito muito subjetivo.
Então, para clarear o assunto, vamos lá:

Definição do site da Sociedade Antroposófica:

A Pedagogia Waldorf foi introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Stuttgart, Alemanha, inicialmente em de uma escola para os filhos dos operários da fábrica de cigarros Waldorf-Astória (daí seu nome), a pedido deles.
As escolas Waldorf sempre foram integradas da 1a à 8a (ou 9a) séries, e até a 12a quando possuem o ensino médio, de 4 anos. Não há repetições de ano, e nem atribuição de notas no sentido usual.

Uma das principais características da Pedagogia Waldorf é o seu embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano introduzida por Rudolf Steiner. Essa concepção leva em conta as diferentes características das crianças e adolescentes segundo sua idade aproximada. (...)

Ela é uma pedagogia holística (...) é encarado do ponto de vista físico, anímico e espiritual (...) Assim, por exemplo, cultiva-se o querer (agir) através da atividade corpórea dos alunos em praticamente quase todas as aulas; o sentir é incentivado por meio de abordagem artística constante em todas as matérias, (...) o pensar vai sendo cultivado paulatinamente desde a imaginação dos contos, lendas e mitos no início da escolaridade, até o pensar abstrato rigorosamente científico no ensino médio.

O fato de não se exigir ou cultivar um pensar abstrato, intelectual, muito cedo é uma das características marcantes da pedagogia Waldorf em relação a outros métodos de ensino. Assim, não é recomendado que as crianças aprendam a ler antes de entrar na 1a série. Sobre a necessidade do brincar infantil no jardim-de-infancia (...)

As escolas Waldorf são totalmente livres do ponto de vista pedagógico, pertencendo em geral a uma associação beneficente sem fins lucrativos. (...) visando formar futuros adultos livres, com pensamento individual e criativo, com sensibilidade artística, social e para a natureza, bem como com energia para buscar livremente seus objetivos e cumprir os seus impulsos de realização em sua vida futura.
O amor que os professores Waldorf devem desenvolver pelos seus alunos, e o conhecimento profundo que eles adquirem de cada aluno são outras características fundamentais da pedagogia. (...) durante os 8 anos do ensino fundamental cada classe tem um único professor (...) No ensino médio há um professor que, durante os 4 anos, assume o papel de tutor da classe. O médico escolar tem nas escolas Waldorf um papel fundamental de apoio médico-pedagógico aos professores, e deve conhecer profundamente a pedagogia.

Continua um pouco subjetivo, por isso vou colocar também um texto interessante de ex-alunos Waldorf que contam na prática como foi a experiência.

Você sabe que é Waldorf quando...
  • Você ainda não entende por que o dia de São Michael não é feriado nacional;
  • Você teve que explicar nas suas férias do segundo ano por que estava procurando uma pena bem bonita... E contava que era para começar as aulas de caligrafia!
  • Você toca instrumentos e canta afinado;
  • Você já usou sapatilha e bata de euritmia;
  • Quando você entra na faculdade, ainda acha que a primeira aula é de época;
  • Você sabe que os restos do lápis apontado deixam todos os "fundos" mais bonitos;
  • Você falava o verso da manhã todas as manhãs;
  • Você agradecia os alimentos antes de comer;
  • Cordas e balanços pareciam muito mais atraentes do que brinquedos de plástico;
  • Você construía a sua própria louça de argila;
  • Suas bonecas eram de pano;
  • Quando suas calças rasgam, em vez de jogá-las fora, você as costura;
  • Todos na sua escola sabem quando você começa a namorar ou termina com algum, mesmo que nunca tenha falado com você;
  • Você sabe que não deve respirar perto da tinta azul enquanto a prepara para a aquarela;
  • Subir em árvores e, em alguns casos, em telhados, era a coisa mais normal do mundo;
  • Toda semana atá a 4a série havia um novo desenho na lousa que sua professora fazia;
  • Aniversário da escola era dia de festa;
  • Você conhece todas as histórias da Bíblia, mesmo sem ter pisado uma vez sequer na igreja;
  • Você não tem idéia do que é ser nerd, jogador de futebol ou líder de torcida;
  • Quando você se forma, podem colocá-lo para falar na frente da China que você não tem vergonha;
  • Quando você precisa fazer um trabalho, tem que ficar perfeito e, se possível, com uma capa em degradê;
  • Se as cores não combinam, você se incomoda;
  • Você fica ansioso pela chegada de São Nicolau e seus ajudantes bravinhos;
  • Você pula que nem louco na peça de Natal pra pegar biscoitos;
  • Desde pequeno, você aprende a conversar com as plantas, as pedras e os animais;
  • Metade dos seus amigos é vegetariano e também metade deles leva marmita para a escola;
  • TODOS os seus amigos/colegas moraram/têm amigos em/viajam para/conhecem o Bairro Demétria em Botucatu;
  • Parece natural ter 4 aulas duplas de artes por semana e não entende porque seus amigos de fora acham isso estranho;
  • Carrega um estojo de lápis de cor mesmo estando no último ano do colegial;
  • Fez 9°, 10°, 11° e 12° anos;
  • Alguém pergunta porque sua escola não tem 1°, 2° e 3° colegial e você, para simplificar, fala que é porque sua escola é alemã. Daí quando pedem para você falar alemão, você tem que contar que não sabe muito mais que eins, zwei, drei...;
  • Ao terminar a escola tudo o que você quer é sair do Brasil e ir fazer Camphill em algum lugar da Europa;
  • Só toma remédios da Weleda ou da Sirimim;
  • Sabe quem foi Parsifal;
  • Viaja com a escola para medir terrenos;
  • Acha que folhas pautadas atrapalham;
  • No primeiro ano, todos usam lancheira de couro com enxoval de lanche;
  • Fazer sua própria capa de flauta doce é a coisa mais normal do mundo;
  • Você fez seus pais assistirem suas apresentações do primeiro ao quarto ano com todas as cantorias agudas e flautas desafinadas;
  • Você era obrigado a tomar chá de camomila, erva doce e hortelã no jardim;
  • Você já escutou várias vezes sua mãe praguejando que tinha que fazer 3 bonecos de pano e um presépio para vender no bazar de final de ano;
  • Você sente falta dos últimos 15 min de aula de época, que tinha a historinha em capítulos que o P.C. contava;
  • Trabalhos manuais não são só coisa de menina;
  • Você já teve que passar turnos vendendo churrasco, suco e cachorro quente, pizza, caldo de cana... no dia de São João;
  • Você sabe o que é uma Festa da Lanterna;
  • Você estuda o Egito fazendo um papiro e depois escrevendo nele;
  • Várrios prrofessorres seus têm sotaques estrrangeirros, prrincipalllmente da Alemanha e da Suíça;
  • Você ainda lembra da vaca que lambeu o gelo e criou o homem na Mitologia Nórdica;
  • Você gostava de mexer com minhocas no jardim da infância;
  • Você parou de gostar de minhocas nas aulas de jardinagem;
  • Quando você colhia algum legume da plantação da aula de jardinagem, levava;
  • todo orgulhoso pra casa e fazia todo mundo experimentar na hora do jantar;
  • No aniversário, ganhava uma pedrinha preciosa que seu "amigo gnomo" escondia em algum lugar da classe;
  • No dia de São Nicolau, ficava cayando as benditas estrelinhas no pátio;
  • Chama seus "recreios" de "pausas";
  • Considera sua classe sua família, onde todos são primos.. menos o seu namorado, sua paquera...;
  • Você briga com sua classe, mas se alguém mexer com ela, chiiii...;
  • Se você acha estranho a cantina da escola vender refrigerante;
  • Acha que comer coisas integrais é a coisa mais normal do mundo e não entende quando as pessoas nunca comeram um pão integral com queijo branco e mel,
  • Acha estranho tomar refrigerante de manhã;
  • seu passatempo é fazer crochê ou tricô;
  • Você tem mais canetinhas, lápis coloridos e giz de cera do que a sua priminha de 3 anos;
  • Viajar toda a classe junta na viagem de formatura é a coisa mais óbvia do mundo, porque afinal vocês passaram 12 anos da vida juntos;
  • Waldorfs não usam canetinhas... Uam giz de cera de abelha... Muito melhor!!!
  • Ai, outra coisa... Qando a gente fala Waldorf, e uma pessoa "conhece" um pouquinho, ou só de nome, ela quer corrigir a gente: "Ah, você quer dizer UALDORF...";
  • Não, minha filha... Eu estudei, me formei, e não só eu como todos chamam-na de Waldorf (Valdorf );
  • Waldorf que é Waldorf SABE desenhar;
  • Marcenaria? É arte, meu bem;
  • Você adora aprender, estudar... Mas estudar para você não tem o mesmo significado que para o resto dos mortais;
  • Durante muitos anos você não sabe que existem canetas esferográficas;
  • Seus cadernos são coloridos e cheios de desenhos... Alguns trocam de cor a cada parágrafo, outros pela classe gramatical, outros quando acham bonito;
  • Você não fala palavrão... Pois num dia infeliz, alguém lavou sua boca com sabão..;
  • Você tinha uma coleção de selos..;
  • Você jogava queimada em todos os intervalos;
  • Seus amigos não sabem como você aprendeu a jogar tanta coisa diferente, handball, baseball, etc..;
  • Morria de medo de passar atrás do gol quando o 12° ano jogava..;
  • Saía na rua com lanterninhas acesas cantando musicas... Era bonito, mas eu odiava!
  • Você finalmente descobre que ser Waldorf é bom, quando os professores de outras escolas dizem que o ensino ideal é muito parecido com aquele que recebeu na sua escola Waldorf;
  • Quando, em outras escolas, suas redações são muito mais criativas;
  • Seus desenhos são muito melhores do que dos outros;
  • Você é Waldorf quando, ao invés de aprender a ler e escrever logo no pré, ou de cara no grau, aprende a respeitar a natureza e as pessoas, valorizar o espírto. Todo o resto é conseqüência..;
  • Usa caneta tinteiro!
  • Zoam de você quando ficam sabendo que os meninos também fazem tricô e trabalhos manuais;
  • Você come granola no jardim, aprende a escrever no segundo ano, e faz uma casinha no terceiro ano;
  • As suas roupas não são de marca até o quarto ano, no mínimo;
  • A gente só aprende sobre os invertebrados no sétimo ano, quando na escola tradicional eles aprendem na segunda série;
  • E NINGUÉM VÊ DIFERENÇA ENTRE ARTES APLICADAS E ARTES!
  • E o preto é a ausência de cor;
  • E só na nossa escola "TODOS VENCEM";
  • Se o seu trabalho é pior do que o dele, tudo bem, porque você aprendeu com o trabalho dele, e bla, bla, bla!
  • A pessoa fala um verso de manhã, no dia da semana em que ela nasceu;
  • As crianças gostam de brincar com pazinhas de madeira;
  • Fadas e gnomos eram seus amigos de infância;
  • Tricotar não é moda, você o fez desde o primeiro ano;
  • Você fez meias, casacos, bichos de pelúcia e suas próprias roupas;
  • Os manequins sem rosto não assustam, mas se parecem com seus desenhos de infância;
  • Você entende que deve aprender tudo em épocas porque certas coisas devem "dormir em nós para amadurecer";
  • Você pode soletrar com seus braços;
  • Você já gostou de todos os meninos ou meninas da sua classe;
  • Por alguma razão, ter o mesmo professor por oito anos parece normal;
  • Quando seu boletim de final de ano vem escrito pela P.C., e o do colegial é colorido;
  • Quando o boleto de pagamento vem em letras que não possuem cantos retos;
  • Quando você tem a semana da primavera ou da batata, e não do saco-cheio, (ou quando tenta falar igual os outros diz semana do saco cheio de batata!!!);
  • Quando você teve que fazer trabalho anual, e deixou tudo para a última hora;
  • Se os nossos pais recebem presentes no dia deles, e ficam felizes por terem recebido um cartão, ou um desenho, ou um porta-retrato que a gente desenhou com os malditos tijolinhos de cera;
  • Tem que ter paciência para assistir as nossas 1000 apresentações, sem contar as das festas semestrais.
GEA (Grupo de Ex-Alunos Wadorf)

Fico imaginando como seria se todo mundo fosse como eles, cidadãos conscientes, pessoas criativas e ligadas às coisas mais simples e importantes da vida.

Quando o filho fica doente II

Quando levei meu filho ao PS, ele tomou um banho frio e teve de tomar antibiótico, uma experiência bem chata, como eu relatei aqui. Quando o levei a um pediatra Waldorf, ele perguntou:
"Como foi seu parto?" Eu: "Que?" Imagina a minha cara com a pergunta.

Ele perguntou se meu filho nasceu com cordão umbilical no pescoço e quantas voltas tinham. Explicou que os cordões no pescoço prejudicam um pouco o desenvolvimento da região, que os ossos podem não ficar encaixados como deveriam, e por isso que meu filho tinha problemas recorrentes de ouvido.

Naquele momento tudo era muita piração pra mim, e por isso fui dar uma pesquisada sobre o médico (um dos poucos dessa linha em Portugal). O cara simplesmente tem um currículo fantástico, médico, pediatra, otorrino, homeopata e Waldorf, com formação em tudo quanto é lugar do mundo. Devia mesmo saber o que estava falando.
Esse tipo de medicina acaba exigindo muito mais estudo e conhecimento do que a medicina tradicional, porque vai além, então por mais louco que pareça, tem um embasamento extraordinário.

Dar antibiótico é fácil. Difícil é avaliar um contexto em profundidade.
Estou feliz por achar um médico por aqui, porque essa é sempre uma tarefa difícil.
E além de tudo, ele é brasileiro.

quarta-feira, 14 de março de 2012

KONY 2012 e nós

Clique na imagem para ver o vídeo
O vídeo já tem mais de 100 milhões de views, então já não é novidade.
É obrigatório. Quem não viu, tem que ver. Eu, tive todas as reações que o vídeo tem como objetivo:
não pisquei os olhos, me envolvi, chorei, comprei a ideia, me mobilizei. A vontade era de levantar da cadeira e sair por aí ajudando a divulgar a campanha do Kony, ajudando as pessoas, o mundo. Me senti com poder. Pensei que o idealizador além de ganhar um Nobel vai ganhar também um leão em Cannes.
Minha atitude imediata: postar no Facebook.
Poucos likes, alguns comentários. E vejo que as pessoas já começaram a criticar a ação.
Porque é tudo estratégia americana, são os "bonzinhos" da história, porque têm interesses políticos pela região, e as pessoas, ingenuamente e ignorantemente estão promovendo a campanha sem saber profundamente o que estão a fazer.
Eu sabia muito bem o que eu estava fazendo.
O rapaz é americano, ele tinha 2 opções: ignorar ou ajudar. Resolveu ajudar. Ele poderia, como muitas outras organizações, doar coisas, criar uma estrutura mais digna (aliás, que também o fez), mas foi além. Tentou resolver na raiz do problema e tentou, com as ferramentas que têm em mãos.
Iria pedir ajuda a quem afinal? A outro país? A própria África? Aos pais? A Europa? Ah sim, devia ter pedido à Grécia.
(Ironias a parte) Ele pediu às pessoas e ao Governo Americano. So what? Interesses políticos, sim, vão tomar posse do território? Não. E não foi essa a motivação. E eu, ingenuamente, acredito nisso.
Mais do que divulgar o Kony, fez com que as pessoas sentissem o "poder" nas mãos, o que é muito importante para qualquer povo de qualquer nação. Principalmente países corruptos que o povo precisa se mexer para mudar alguma coisa (se identificou?).
Que a discussão não tire o foco do problema, as crianças continuam sendo sequestradas por Kony.
O assunto é um pouco polêmico, e até que alguém me convença do contrário, eu acho toda a campanha muito boa e nobre.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Aprendendo a ler


Meu filho tem quase 4 anos. Já sabe bem as letras, os números, mas indo tão pouco à escola eu tenho que reforçar em casa. Minha mãe me deu essa dica, colocar as palavras coladas nas coisas. Assim ele não necessariamente lê as sílabas da palavra, mas se familizariza com ela. Eu escrevi, nós lemos juntos e ele foi colando pela casa. Agora, por onde se olha há uma etiqueta.
Daqui uns dias vou fazer a brincadeira em inglês também.

domingo, 11 de março de 2012

Nota 10 no lazer, e zero no cardápio

Essa semana andei um pouco sumida do blog por vários motivos. Todos eles muito bons!
Surgiu uma oportunidade e vamos dar uma esticada cá em Portugal. Não pretendemos ficar muito mais, mas seria bom pelo menos ficar para o verão, como recompensa por atravessar o inverno. Passar frio aqui, depois voltar para o Brasil e passar frio lá, ia ser bem chato.
Escrevi pouco porque tenho curtido bastante com o calor que tem feito.
Ainda tenho tentado organizar o tempo. A última tentativa foi com as dicas da Taís, quando criei "minha metodologia" de organização aqui.
Na primeira semana foi uma maravilha. Mas não foi fácil, ficava na correria para realizar as tarefas, senti uma certa pressão... eu sabia que se não limpasse as janelas por exemplo, iria adiar uma semana. A opção "empurrar com a barriga" eu não me permiti fazer senão ia virar uma bagunça.
Na semana seguinte, só por ter acontecimentos fora da rotina, pronto, estragou tudo. Ir ao médico, jantar fora, qualquer coisa fora do planejado, não foi muito fácil administrar.
Apesar disso, saber que é possível ter uma metodologia, já mudou a minha forma de lidar com as tarefas. Ainda estou no beabá da organização.
Então decidi por simplificar:
Um dia eu limpo, um dia eu arrumo. 20 min pela manhã e 20 min à tarde. Pronto. Simples assim. Sem olhar agendas, sem pressão. O que der, deu. O que não der, fica para dali 1 dia.
Cardápio e supermercado, impossível ser 1 vez por semana. Serão 2. Isso se eu conseguir fazer cardápio (foi mais difícil que prova da faculdade, e eu teria tirado 0)
Outra nova "regra" foi limitar o tempo do facebook, blog, pinterest, etc.
Por isso vou escrever bem rapidinho, e outro dia volto para contar como estou me saindo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Bolo integral


Se tem uma coisa que não falta aqui em casa é farinha integral. Faço aquele crepe rapidinho, uma torta com os talos do espinafre, e bolos.... hummm... amo os bolos. Dei sorte em olhar aquela receitinha que vem na embalagem da farinha, e fiz um bolo fantástico e o mais incrível, os ingredientes mais simples do mundo.
Não vai ovo, não vai leite, e acho que por isso pode se considerar um bolo VEGANO, além de muito light. Não espere um bobo do tipo "fofinho e macio", ele fica com a casca bem crocante e cremoso dentro. Lindo.
Já estava devendo a receita para minha irmã, e como soube que ela anda acompanhando o blog, anota aí Gi!
A receita é de maçã, mas a foto é de banana, porque eu não tinha maçã em casa. Já fiz com pêra também, ficou incrível.

2 xícaras de farinha integral
1 xícara de aveia (flocos grossos)
1 colher fermento
1 pitada de bicarbonato de sódio
1 colher de canela em pó
1 pitada de erva doce
1 xícara de água
1/2 xícara de mel ou melaço
1/2 xícara de açúcar marcavo
2 maças sem casca cortada em pedaços pequenos
1/2 xícara de uva passa

Não uso batedeira (até porque não tenho) e nem precisa para não triturar os pedaços de maçã. É uma delícia encontrar um pedaço grande na sua fatia. Só juntar tudo, untar uma forma e assar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Brincando com balões

Eu já não tinha muito o que inventar, e percebo que tem horas que a criança tem que liberar a criatividade e tem horas que precisa ser orientada por um adulto para se sentir segura.Criei um jogo com uma "lista de tarefas" que ele tinha que cumprir. O mais legal foi que coloquei cada tarefa dentro de um balão.
A brincadeira era: cantar uma musiquinha, correr em volta dos balões e sentar em cima de um.
Dentro, um bilhetinho com coisas do tipo:
- Coloque sua capa de super herói e dê 3 voltas voando pela casa
- Cante o abecedário
- Vamos ver quem fica mais tempo sem piscar

Mesclei coisas divertidas, com coisas educativas e aproveitei para colocar até algumas tarefinhas dométicas tipo:
- Guarde todos os brinquedos espalhados no quarto!
Funcionou também.

Massinha/ Plasticina

Essa aqui foi uma das receitas que andei pegando por aí.Valeu muito a pena, dá para envolver a criança na confecção da massa, meu filho ficou animado.
Para colorir fiquei um pouco descrente porque tinha que mexer muito na massa para a cor ficar uniforme. Até que de repente, ficou!
A receitinha foi:
4 xic. pequenas de farinha de trigo
1 xic pequena de sal
1 xic pequena de água (tem que ir juntando igual massa de pizza, e sentir se está bom)
5 colheres de óleo
Tinta guache ou corante comestível.


Escola em casa

Não que eu esteja totalmente preparada para educar meu filho em casa, mas por vários motivos tirei ele da escola.
Primeiro porque ele não se adaptou à "cultura". Não gostava da sopa e de dormir, que convenhamos, era mesmo uma tortura. Eu já tinha relatado meu sofrimento aqui.
Depois, nós já estamos planejando nossa volta para o Brasil, já que era só um sabático. É claro que eu tinha esperança de esticar um pouco mais... mas enfim.
Aqui em Portugal não tem muitas escolas alternativas como eu gostaria para eu colocar meu filho. No Brasil seria muito mais fácil, e por isso acho que seria mais saudável segurar mais um tempo em casa para entrar direito.
Então as atividades por aqui estão animadas. Não é fácil, não posso dedicar 100% do meu tempo para ele, o que me deixa com o coração bem apertado, detesto largar ele na frente da TV. Então eu tento pelo menos fazer uma atividade diferente por dia, me dedicando de fato. Quando as ideias esgotam corro para o computador.
Nos próximos posts conto as últimas atividades.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo"

Sobre a tal "maternidade consciente", o texto da Ligia me fez refletir sobre minha própria história e que ainda há sempre tempo para mudar. Pesquei alguns trechos para postar no Cdesimples.
(...)Ter filhos é um convite irrecusável que a vida nos faz para aprender coisas que nunca aprenderíamos de outra maneira e a rever nossos próprios conceitos e posturas. Infelizmente, não são todas as mulheres-mães que aproveitam essa chance mágica de aprendizado (...). Mas isso não é assim tão condenável porque, afinal de contas, ninguém nasceu sabendo ser mãe... Ser mãe é algo que se aprende enquanto somos.
Quando uma mulher descobre que está grávida, ela pode passar os nove meses da gestação e grande parte de sua experiência como mãe apenas reproduzindo o que ouviu do senso comum – mãe, avó, vizinha, amiga, sogra, jornais, televisão, novela, ou qualquer outra fonte de informação –, ou pode ir ativamente em busca de conhecimentos sobre como viver sua gravidez (...)
Ela compra uma infinidade de coisas o enxoval do seu bebê, muitas das quais não sabe nem se realmente vai utilizar, porque, afinal, “todo mundo faz isso e todo mundo diz que precisa”. (...)
O que hoje buscamos é uma forma de ser mãe que liberte e fortaleça a mulher, que lhe dê autonomia, coragem e que fortaleça sua auto-estima, colocando-a como peça de mudança ativa no mundo. E que essa mulher, assim liberta, corajosa, autônoma e com a auto-estima em dia, tenha condições de criar filhos com base no respeito, apego, afeto e amor. Sem violência, qualquer que seja ela.
Vivemos numa época de resgate da consciência ecológica, por termos chegado a um ponto crítico em termos ambientais. E, pelo mesmo motivo, vivemos um resgate pela maternidade ativa, consciente, conectada, intuitiva, porque chegamos a um ponto humano também muito delicado. Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo. E isso passa, diretamente, por nossas escolhas enquanto mães. (...) 

Argila

Eu estava brincando de argila com meu filho, mas não é uma coisa muito fácil de se manusear, e o que sobrou daquela meleca eu fiz a primeira coisa que me veio à cabeça: um foguete.
Talvez tenha sido para compensar o foguete de papelão que não saiu lá muito bom.
Para uma criança brincar com argila precisa ter um pouco de paciência. Não tem cor, é um pouco dura, as coisas não "colam" direito. Eu insisti porque meu filho é criança de apartamento (o que eu não gosto nada) e eu procuro incentivar atividades que ele se suja como brincar de terra no campo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Saba quem?? Sabático!

Monumento aos Descobrimentos - Belém - Lisboa
Quando eu resolvi sair do trabalho e as pessoas me perguntavam o que eu iria fazer, eu tentava explicar que ia viajar, dar um tempo, "tipo um sabático". E pelos olhares que vinham de resposta eu percebia que estava falando grego. Nem sempre era porque a pessoa não sabia o significado do termo (às vezes isso também), mas porque sabiam que no meu meio social essa é uma palavra que realmente não existe. Uma coisa era eu dizer que ia estudar fora, trabalhar. Agora sabático... a colega chegava em casa e contava pro marido:
-Sabe a Carol, lá da agência?
-Sei.
- Ela vai pra Europa tentar a vida.
- Nossa mas nessa crise?
- Pois é, foi o que eu falei. Gente louca, parece que não lê jornal.

Claro, realmente sair para um sabático não é muito comum no Brasil.
Não sei se as empresas brasileiras permitem que o funcionário vá viajar por um ano e volte com o emprego garantido. Mas é assim que funciona em outros países. E é muito bem visto, porque o funcionário volta motivado, feliz e mais experiente (da vida!).
Na área de propaganda eu nunca ouvi falar, até porque não existe estabilidade em agência de publicidade. É por isso que eu era a "louca que não lê jornal".
Quem também não entende são as instituições. Bancos, serviços, imobiliárias, governo. Não foi muito fácil resolver toda essa burocracia.

O meu era "tipo" um sabático porque eu não tinha planejamento financeiro para ficar 1 ano.
Meu objetivo era descansar, renovar as energias, conhecer coisas novas, traçar planos de vida, parar para poder enxergar.
E nesse momento posso dizer que mais que cumpri com esses objetivos. Me reconectei com meu filho, meu marido e principalmente, comigo mesma.

Foi o maior e melhor investimento da minha vida.
E encorajo a quem vier me perguntar a fazer o mesmo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Papelão rende muita brincadeira

Com a sobra do foguete não precisei nem criar um brinquedo com o resto do papelão. Foi só jogar no tapete com algumas canetas, tinta e pronto. Rendeu ainda uma pista de carrinhos.

                                                                                                         

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Precisa de título?

Quando o filho fica doente

Não há sensação pior. Fora o sentimento de impotência, me sinto refém dos médicos. O que eles falam é lei, como é que se contraria??

Cheguei ao hospital com meu filho no colo meio "mole" de febre. Estamos no inverno, e ele estava bem agasalhado.
A médica: Tira a roupa dele, vamos dar um banho morno.
-Como??
-Temos que baixar a temperatura.
-Não posso fazer isso em casa?
-Ele não pode sair daqui assim.
E porque ele não podia sair de lá com febre, fomos lá, eu com o coração apertado, vontade de chorar, de pegar meu filho e ir embora. Banho eu dou em casa. E ele comportadinho obedecendo a enfermeira que começou a colocar água fria na banheira. Que dó.
O que fez baixar a temperatura mesmo foi a medicação. Mas a médica tinha que fazer a ceninha porque viu uma criança grande, no colo, toda agasalhada. Aí era pano pra manga, não posso nem criticá-la.

Meu filho tinha infecções de garganta e ouvido muito frequentes até os 2 anos. Não é nenhuma novidade porque é muuuito comum, mas para uma mãe de primeira viagem, tudo é novidade.
Depois que ele começou um tratamento homeopático tudo mudou. Ele conseguiu superar infecções sozinho, só com a homeopatia. E depois de certo tempo, nunca mais ficou doente.
Até o dia de ontem. Uma otite braba.
Fiquei muito assustada quando vi o ouvido dele sangrar, e aí fomos ao hospital, cientes e decididos a aceitar o antibiótico, o vilão da história que consegui evitar por tanto tempo.

Dei mesmo, consciente. Já sofri mais com isso, hoje não sofri. Já quis ser mais radical, agora não quero. Quero mesmo é ver meu filho bem.

O que ele tem é otite média. A adenoide que ele tem piora a situação da respiração, e aí piora tudo. Isso porque me recusei a fazer o tratamento da adenóide com corticóide que a otorrino mais ferrada e cara do Brasil receitou. Agora (e sempre) estou revendo meus conceitos.

Dr. Dauzio Varella explica o que é a tal otite, e se enquadra perfeitamente no caso do meu filho. Mas acho que ele ficou tão fortalecido com a homeopatia, que só teve febre no momento da consulta. Depois nem precisou mais da merda do banho e nem de medicação.

Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
A otite externa é uma infecção da região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo que termina numa membrana chamada tímpano. Sua função é localizar a fonte sonora, amplificá-la e levá-la até a segunda região, a orelha média, onde se localiza a tuba auditiva, ou trompa de Eustáquio, que estabelece ligação com o nariz. Na orelha média, o som é amplificado mais ainda, até atingir a orelha interna formada pela cóclea e os canais semicirculares (ou labirinto). Infecção na orelha média é chamada de otite média.
Causa
A otite média aguda é uma infecção por bactérias e vírus que provoca inflamação e/ou obstruções que se não for tratada pode levar à perda total da audição. Costuma ocorrer durante ou logo após gripes, resfriados, infecções na garganta ou respiratórias. É um tipo de otite comum em crianças, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.
Sintomas
Os principais sintomas são: dor muito forte, diminuição da audição, febre, falta de apetite, secreção local. Nos casos mais graves, pode ocorrer a ruptura da membrana do tímpano e ser eliminada uma secreção purulenta misturada com sangue.
Diagnóstico
O diagnóstico se baseia no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos como o otoscópio e o microscópio.
Vacinas
Vacinas contra o Haemophilus influenza e o Streptococcus pneumoniae protegem as crianças de uma série de infecções menores, entre elas a otite média e a amidalite. Especialmente a vacina contra o pneumococo, consegue reduzir a incidência de otite em 6% ou 7% da população infantil.
Tratamento
O tratamento requer o uso de antibióticos e analgésicos. Em dois ou três dias, a febre desaparece, mas a audição pode leva mais tempo para voltar ao normal. Se a perda auditiva não regredir, pode ser sinal de secreção retida atrás da orelha média, que será retirada cirurgicamente através de uma pequena incisão no tímpano.
Recomendações
* Procure atendimento médico sempre que você ou seu filho/a tiver dor de ouvido para prevenir complicações mais sérias;
* Não se automedique nem siga sugestões de conhecidos para aliviar a dor de ouvido;
* Proteja o ouvido contra a entrada de água;
* Evite o uso de cotonetes que podem retirar a cera protetora do ouvido ou machucá-lo;
* Limpe, com freqüência, as secreções nasais provocadas por gripes e resfriados, para evitar que o catarro se acumule no nariz e na garganta. Essa recomendação vale especialmente para em bebês e crianças pequenas;
* Não amamente seu bebê deitado. Essa posição favorece a entrada de líquidos em sua tuba auditiva;
* Vacine seu filho contra a gripe.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Flores

O legal de andar a pé é apreciar os pequenos detalhes da rua.
Todos os dias passo por esse pequeno canteiro na calçada (que no verão parecia um matinho qualquer) e fico deslumbrada com as flores. Tanto que resolvi tirar uma foto quando saí de casa, no começo do dia, e outra na volta, já sem sol.
Elas são tão espertinhas que mostram as duas faces da sua beleza abrindo e fechando todos os dias, de manhã são abertas e brancas e ao anoitecer são fechadas e roxas. Coisa linda mesmo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Era para ser um foguete

Arrumei umas caixas grandes e prometi que iria fazer um foguete pro meu filho.
Mas não foi tão simples assim... eu quis fazer uma coisa grande, para servir de casinha mesmo, criança adora esconderijos. E aí, o foguete ficou sem teto!
Ele achou esse foguete um pouco estranho, disse que estava faltando o bico... mas ele gostou mesmo assim, e aproveito que o quarto é grande para deixar por lá... quando cansar jogo tudo para reciclagem.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vivendo e aprendendo

Ontem descobri a Thais do vida organizada. E vou te contar, acho que depois dela, tudo vai ser diferente rsrs.
Fiquei tão entretida nas informações sobre organização dela, que esqueci uma panela no fogo. Mas não foi o feijão que queimou, foi a escova de dentes do meu filho que eu resolvi esterelizar. Quando o cheiro chegou ao escritório já era tarde demais (mas muuuuito tarde). Tivemos que trancar o gato, abrir as janelas em pleno inverno. Sorte que o quarto do meu filho estava com a porta encostada.
Mas enfim, escova de dentes nova, e um milhão de coisas para organizar depois das dicas da Thais.
Tenho até boa vontade, mas sou bem desorganizada, daquelas que pega as cartas joga na mesa para abrir depois, tira o casaco e larga pela sala, planeja o ano ano novo no dia 30 de dezembro. Não é que eu "sou assim", depois que eu descobri que existe metodologia para organizar as coisas, vi que era uma questão de desinformação e hábito mesmo.
Já comprei uns cadernos novos (achava que tinha passado dessa fase, mas enfim) vou tentar anotar tudo que me ajude a me tornar mais organizada e feliz.

Separei assim:
Caderno 1: agenda.
Fiz uma agenda como eu gostaria que as agendas fossem, porque não achei nenhuma que eu gostasse. Vai ser mais trabalhoso montá-la, escrever qual é o dia da semana, saber que dia acaba o mês, mas preferi assim. A primeira folha é um espaço para as pendências do mês, tipo uma capa. Para pendências como "vender minha bicicleta". Não é uma coisa que eu vou resolver amanhã, ou que eu consiga marcar o dia, mas é uma pendência que preciso tirar da cabeça e resolver ainda este mês, por isso ela fica lá.
Na folha seguinte ficam as pendências da semana. Como "dar banho no gato". Tem que ser essa semana, mas não sei o dia, não vou me comprometer para me frustrar.
E então, na próxima folha tem a semana toda numa mesma página (mais apertadinho mesmo) com as pendências e marcações daquele específico dia e hora. Para reuniões, pagamentos, emails que preciso responder, etc.

Caderno 2: Diário doméstico
Neste eu anotei tudo que eu tenho que fazer adaptando o método FlyLady.
Escrevi manualmente mesmo para eu gravar melhor, poder mudar sem precisar ficar abrindo o computador ou imprimindo. Até porque, se eu tenho a casa para arrumar, sentar na frente do computador não vai ser uma boa ideia.
Neste mesmo caderno vou fazer o cardápio da semana, como a Thais sugere que toda mãe organizada deveria fazer (assino embaixo) e acho que pode melhorar muuuito a minha vida, porque vou muito ao supermercado, não programo o que vou cozinhar e é um desperdício geral, de tempo, dinheiro e stress.
Depois do cardápio pronto, já faço a lista de compras no mesmo caderno.

Caderno 3: Projetos de vida
Esse vai ser um caderno mais profissional, mas não será uma agenda. Vai ser um caderno de ideias, ao mesmo tempo vou reservar um espaço para contatos, dados importantes daqueles que queremos acessar facilmente. É um caderno para escrever metas de longo prazo, também seguindo as dicas da Thais. Assim posso visualizar se o que eu faço hoje me faz chegar onde quero amanhã. Traçar metas, objetivos e checar para ver se estão sendo cumpridos. Nessa, vou incluir um aprendizado de alguns anos atras quando fiz um "treinamento" de neurolinguistica que dividia a vida em 7 saúdes. O que está sendo feito para cada uma delas?
Física, Espiritual, Intelectual, Familiar, Social, Profissional e Financeira. Não nesta ordem, porque elas devem estar em equilíbrio. O que na prática geralmente não contece. É muito comum gastarmos mais energia em um ou dois e esquecer o resto.

Bom, vou colocar os cadernos em prática e vou contando aqui como me saio.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

É carnaval!

E o parquinho estava cheio de serpentina! Eu não esperava um carnaval tão animado aqui em Portugal.
As crianças estavam fantasiadas na rua, uma gracinha.