sexta-feira, 16 de março de 2012

Quando o filho fica doente II

Quando levei meu filho ao PS, ele tomou um banho frio e teve de tomar antibiótico, uma experiência bem chata, como eu relatei aqui. Quando o levei a um pediatra Waldorf, ele perguntou:
"Como foi seu parto?" Eu: "Que?" Imagina a minha cara com a pergunta.

Ele perguntou se meu filho nasceu com cordão umbilical no pescoço e quantas voltas tinham. Explicou que os cordões no pescoço prejudicam um pouco o desenvolvimento da região, que os ossos podem não ficar encaixados como deveriam, e por isso que meu filho tinha problemas recorrentes de ouvido.

Naquele momento tudo era muita piração pra mim, e por isso fui dar uma pesquisada sobre o médico (um dos poucos dessa linha em Portugal). O cara simplesmente tem um currículo fantástico, médico, pediatra, otorrino, homeopata e Waldorf, com formação em tudo quanto é lugar do mundo. Devia mesmo saber o que estava falando.
Esse tipo de medicina acaba exigindo muito mais estudo e conhecimento do que a medicina tradicional, porque vai além, então por mais louco que pareça, tem um embasamento extraordinário.

Dar antibiótico é fácil. Difícil é avaliar um contexto em profundidade.
Estou feliz por achar um médico por aqui, porque essa é sempre uma tarefa difícil.
E além de tudo, ele é brasileiro.

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