segunda-feira, 12 de março de 2012

Aprendendo a ler


Meu filho tem quase 4 anos. Já sabe bem as letras, os números, mas indo tão pouco à escola eu tenho que reforçar em casa. Minha mãe me deu essa dica, colocar as palavras coladas nas coisas. Assim ele não necessariamente lê as sílabas da palavra, mas se familizariza com ela. Eu escrevi, nós lemos juntos e ele foi colando pela casa. Agora, por onde se olha há uma etiqueta.
Daqui uns dias vou fazer a brincadeira em inglês também.

domingo, 11 de março de 2012

Nota 10 no lazer, e zero no cardápio

Essa semana andei um pouco sumida do blog por vários motivos. Todos eles muito bons!
Surgiu uma oportunidade e vamos dar uma esticada cá em Portugal. Não pretendemos ficar muito mais, mas seria bom pelo menos ficar para o verão, como recompensa por atravessar o inverno. Passar frio aqui, depois voltar para o Brasil e passar frio lá, ia ser bem chato.
Escrevi pouco porque tenho curtido bastante com o calor que tem feito.
Ainda tenho tentado organizar o tempo. A última tentativa foi com as dicas da Taís, quando criei "minha metodologia" de organização aqui.
Na primeira semana foi uma maravilha. Mas não foi fácil, ficava na correria para realizar as tarefas, senti uma certa pressão... eu sabia que se não limpasse as janelas por exemplo, iria adiar uma semana. A opção "empurrar com a barriga" eu não me permiti fazer senão ia virar uma bagunça.
Na semana seguinte, só por ter acontecimentos fora da rotina, pronto, estragou tudo. Ir ao médico, jantar fora, qualquer coisa fora do planejado, não foi muito fácil administrar.
Apesar disso, saber que é possível ter uma metodologia, já mudou a minha forma de lidar com as tarefas. Ainda estou no beabá da organização.
Então decidi por simplificar:
Um dia eu limpo, um dia eu arrumo. 20 min pela manhã e 20 min à tarde. Pronto. Simples assim. Sem olhar agendas, sem pressão. O que der, deu. O que não der, fica para dali 1 dia.
Cardápio e supermercado, impossível ser 1 vez por semana. Serão 2. Isso se eu conseguir fazer cardápio (foi mais difícil que prova da faculdade, e eu teria tirado 0)
Outra nova "regra" foi limitar o tempo do facebook, blog, pinterest, etc.
Por isso vou escrever bem rapidinho, e outro dia volto para contar como estou me saindo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Bolo integral


Se tem uma coisa que não falta aqui em casa é farinha integral. Faço aquele crepe rapidinho, uma torta com os talos do espinafre, e bolos.... hummm... amo os bolos. Dei sorte em olhar aquela receitinha que vem na embalagem da farinha, e fiz um bolo fantástico e o mais incrível, os ingredientes mais simples do mundo.
Não vai ovo, não vai leite, e acho que por isso pode se considerar um bolo VEGANO, além de muito light. Não espere um bobo do tipo "fofinho e macio", ele fica com a casca bem crocante e cremoso dentro. Lindo.
Já estava devendo a receita para minha irmã, e como soube que ela anda acompanhando o blog, anota aí Gi!
A receita é de maçã, mas a foto é de banana, porque eu não tinha maçã em casa. Já fiz com pêra também, ficou incrível.

2 xícaras de farinha integral
1 xícara de aveia (flocos grossos)
1 colher fermento
1 pitada de bicarbonato de sódio
1 colher de canela em pó
1 pitada de erva doce
1 xícara de água
1/2 xícara de mel ou melaço
1/2 xícara de açúcar marcavo
2 maças sem casca cortada em pedaços pequenos
1/2 xícara de uva passa

Não uso batedeira (até porque não tenho) e nem precisa para não triturar os pedaços de maçã. É uma delícia encontrar um pedaço grande na sua fatia. Só juntar tudo, untar uma forma e assar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Brincando com balões

Eu já não tinha muito o que inventar, e percebo que tem horas que a criança tem que liberar a criatividade e tem horas que precisa ser orientada por um adulto para se sentir segura.Criei um jogo com uma "lista de tarefas" que ele tinha que cumprir. O mais legal foi que coloquei cada tarefa dentro de um balão.
A brincadeira era: cantar uma musiquinha, correr em volta dos balões e sentar em cima de um.
Dentro, um bilhetinho com coisas do tipo:
- Coloque sua capa de super herói e dê 3 voltas voando pela casa
- Cante o abecedário
- Vamos ver quem fica mais tempo sem piscar

Mesclei coisas divertidas, com coisas educativas e aproveitei para colocar até algumas tarefinhas dométicas tipo:
- Guarde todos os brinquedos espalhados no quarto!
Funcionou também.

Massinha/ Plasticina

Essa aqui foi uma das receitas que andei pegando por aí.Valeu muito a pena, dá para envolver a criança na confecção da massa, meu filho ficou animado.
Para colorir fiquei um pouco descrente porque tinha que mexer muito na massa para a cor ficar uniforme. Até que de repente, ficou!
A receitinha foi:
4 xic. pequenas de farinha de trigo
1 xic pequena de sal
1 xic pequena de água (tem que ir juntando igual massa de pizza, e sentir se está bom)
5 colheres de óleo
Tinta guache ou corante comestível.


Escola em casa

Não que eu esteja totalmente preparada para educar meu filho em casa, mas por vários motivos tirei ele da escola.
Primeiro porque ele não se adaptou à "cultura". Não gostava da sopa e de dormir, que convenhamos, era mesmo uma tortura. Eu já tinha relatado meu sofrimento aqui.
Depois, nós já estamos planejando nossa volta para o Brasil, já que era só um sabático. É claro que eu tinha esperança de esticar um pouco mais... mas enfim.
Aqui em Portugal não tem muitas escolas alternativas como eu gostaria para eu colocar meu filho. No Brasil seria muito mais fácil, e por isso acho que seria mais saudável segurar mais um tempo em casa para entrar direito.
Então as atividades por aqui estão animadas. Não é fácil, não posso dedicar 100% do meu tempo para ele, o que me deixa com o coração bem apertado, detesto largar ele na frente da TV. Então eu tento pelo menos fazer uma atividade diferente por dia, me dedicando de fato. Quando as ideias esgotam corro para o computador.
Nos próximos posts conto as últimas atividades.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo"

Sobre a tal "maternidade consciente", o texto da Ligia me fez refletir sobre minha própria história e que ainda há sempre tempo para mudar. Pesquei alguns trechos para postar no Cdesimples.
(...)Ter filhos é um convite irrecusável que a vida nos faz para aprender coisas que nunca aprenderíamos de outra maneira e a rever nossos próprios conceitos e posturas. Infelizmente, não são todas as mulheres-mães que aproveitam essa chance mágica de aprendizado (...). Mas isso não é assim tão condenável porque, afinal de contas, ninguém nasceu sabendo ser mãe... Ser mãe é algo que se aprende enquanto somos.
Quando uma mulher descobre que está grávida, ela pode passar os nove meses da gestação e grande parte de sua experiência como mãe apenas reproduzindo o que ouviu do senso comum – mãe, avó, vizinha, amiga, sogra, jornais, televisão, novela, ou qualquer outra fonte de informação –, ou pode ir ativamente em busca de conhecimentos sobre como viver sua gravidez (...)
Ela compra uma infinidade de coisas o enxoval do seu bebê, muitas das quais não sabe nem se realmente vai utilizar, porque, afinal, “todo mundo faz isso e todo mundo diz que precisa”. (...)
O que hoje buscamos é uma forma de ser mãe que liberte e fortaleça a mulher, que lhe dê autonomia, coragem e que fortaleça sua auto-estima, colocando-a como peça de mudança ativa no mundo. E que essa mulher, assim liberta, corajosa, autônoma e com a auto-estima em dia, tenha condições de criar filhos com base no respeito, apego, afeto e amor. Sem violência, qualquer que seja ela.
Vivemos numa época de resgate da consciência ecológica, por termos chegado a um ponto crítico em termos ambientais. E, pelo mesmo motivo, vivemos um resgate pela maternidade ativa, consciente, conectada, intuitiva, porque chegamos a um ponto humano também muito delicado. Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo. E isso passa, diretamente, por nossas escolhas enquanto mães. (...) 

Argila

Eu estava brincando de argila com meu filho, mas não é uma coisa muito fácil de se manusear, e o que sobrou daquela meleca eu fiz a primeira coisa que me veio à cabeça: um foguete.
Talvez tenha sido para compensar o foguete de papelão que não saiu lá muito bom.
Para uma criança brincar com argila precisa ter um pouco de paciência. Não tem cor, é um pouco dura, as coisas não "colam" direito. Eu insisti porque meu filho é criança de apartamento (o que eu não gosto nada) e eu procuro incentivar atividades que ele se suja como brincar de terra no campo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Saba quem?? Sabático!

Monumento aos Descobrimentos - Belém - Lisboa
Quando eu resolvi sair do trabalho e as pessoas me perguntavam o que eu iria fazer, eu tentava explicar que ia viajar, dar um tempo, "tipo um sabático". E pelos olhares que vinham de resposta eu percebia que estava falando grego. Nem sempre era porque a pessoa não sabia o significado do termo (às vezes isso também), mas porque sabiam que no meu meio social essa é uma palavra que realmente não existe. Uma coisa era eu dizer que ia estudar fora, trabalhar. Agora sabático... a colega chegava em casa e contava pro marido:
-Sabe a Carol, lá da agência?
-Sei.
- Ela vai pra Europa tentar a vida.
- Nossa mas nessa crise?
- Pois é, foi o que eu falei. Gente louca, parece que não lê jornal.

Claro, realmente sair para um sabático não é muito comum no Brasil.
Não sei se as empresas brasileiras permitem que o funcionário vá viajar por um ano e volte com o emprego garantido. Mas é assim que funciona em outros países. E é muito bem visto, porque o funcionário volta motivado, feliz e mais experiente (da vida!).
Na área de propaganda eu nunca ouvi falar, até porque não existe estabilidade em agência de publicidade. É por isso que eu era a "louca que não lê jornal".
Quem também não entende são as instituições. Bancos, serviços, imobiliárias, governo. Não foi muito fácil resolver toda essa burocracia.

O meu era "tipo" um sabático porque eu não tinha planejamento financeiro para ficar 1 ano.
Meu objetivo era descansar, renovar as energias, conhecer coisas novas, traçar planos de vida, parar para poder enxergar.
E nesse momento posso dizer que mais que cumpri com esses objetivos. Me reconectei com meu filho, meu marido e principalmente, comigo mesma.

Foi o maior e melhor investimento da minha vida.
E encorajo a quem vier me perguntar a fazer o mesmo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Papelão rende muita brincadeira

Com a sobra do foguete não precisei nem criar um brinquedo com o resto do papelão. Foi só jogar no tapete com algumas canetas, tinta e pronto. Rendeu ainda uma pista de carrinhos.